sábado, 6 de outubro de 2012
Concluão
É inevitável a importância de reconhecermos e entendermos o passado do planeta terra, pois é
dessa forma que passamos a compreender as mudanças mutáveis de nossa era.
Ao longo dos anos a atmosfera terrestre passou por inúmeras mudanças, essas datadas e
denominadas por períodos que recebem suas distinções através de características. Existindo sobre
essas características diversas teorias, como a Teoria da Deriva Continental, inicialmente não muito
aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica, no entanto, ganhou espaço, e esta é hoje uma
das teorias que melhor explica algumas semelhanças encontradas entre os continentes. Algumas
teorias também se relacionam aos dinossauros, semelhanças cranianas de hominídeos e até a de
imigração de culturas e suas posteriores formações ao longo dos tempos. Além das mudanças
ambientais sofridas, é de grande valia observar a evolução do ser humano e das demais espécies,
como a sua posição filogenética e as suas variações até as atuais evoluções.
Hoje fazemos uso de materiais decompostos, como por exemplo a indústria do petróleo, e ainda
conseguimos, mediante esses vestígios entendermos o quão rumo essas variações deram, para que
com essas abruptas evoluções a civilização chegasse ao status de Humana.
Componentes:
Ainara Barbosa*
Marcelo Oliveira*
Noel Inácio
Rayssa Caroline
Sara Máximo*
Obs: os nomes marcados com '*' apresentaram o trabalho em sala de aula.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Peiropólis
Nenhum outro lugar no Brasil forneceu mais restos de dinossauros do que Peirópolis, distrito localizado a 20 km de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Essa região se destaca não só pela quantidade, mas sobretudo pela qualidade dos fósseis ali encontrados. Invariavelmente, os exemplares possuem uma coloração esbranquiçada e estão preservados com pouca ou nenhuma distorção, ao contrário dos restos encontrados em outras localidades.
Os dinossauros de Peirópolis são conhecidos há bastante tempo.
Mas não só titanossauros foram encontrados em Peirópolis. Restos de moluscos (bivalves), tartarugas, peixes, crocodilomorfos, um sapo e um lagarto também fazem parte da biodiversidade que existia naquela região há 80 milhões de anos. Ovos também foram encontrados, tanto de titanossauros como de dinossauros terópodes – estes últimos durante a escavação de um poço no quintal da casa de Langerton Neves da Cunha, um grande colaborador de Price e Diogenes.
Definições de Peirópolis
-É um pequeno bairro a 19 km da Cidade de Uberaba, no estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil;
-É um local de importantes descobertas paleontológicas brasileiras;
-Possui uma das maiores coleções de fósseis de dinossauros do país;
-O nome Peirópolis (1924), é uma homenagem ao espanhol Frederico Peiró, que extraia calcário no início do Século XX, na região, daí para a descoberta dos dinossauros foi um pulo;
-O calcário é uma rocha sedimentar muito importante para a paleontologia, pois nela são encontrados quase todos os fósseis;
-As primeiras descobertas ocorreram em meados de 1940 com pesquisas realizadas pelo paleontólogo Llewllyn Ivor Price, onde diversos artigos foram publicados no Brasil e no exterior;
-Na entrada do Centro de Pesquisas está uma réplica do Titanossauro;
-Entre os achados está o “terrível crocodilo de Uberaba” o Uberabasuchus terrificus, que viveu a 70 milhões de anos, sendo um dos maiores predadores do Cretáceo;
-Outro animal encontrado é a maniraptora, uma dinoave, diferente de todos os dinossauros encontrados no Brasil e na América do Sul. Com até 2 metros de comprimento e com 80 Kg;
-Também foi encontrado o fóssil de uma tartaruga de 70 milhões de anos;
-Lá estão ovos inteiros de dinossauros, também sendo os únicos do Brasil;
-Em Peirópolis está o Museu do Dinossauro e ta,bém o Centro de Pesquisas Paleontológicas e Sítio Arqueológico, sendo uma referência internacional de Pesquisa Científica.
Evolução humana
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
A vida na história geológica: Pangéia.
No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego “toda a Terra”, e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego “toda a Terra”, e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
Pangéia (Baseado na teoria do meteorologista alemão Alfred Wegener):
Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
Mapa mundi atual:
Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizada pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener , tornando-se a mais aceita.
TIPOS DE FOSSILIZAÇÃO
Os fosseis podem se preservar de diferentes modos, dependendo dos fatores e das
substancias químicas que atuaram após a morte
do organismo. Podem-se reunir os tipos
de fossilização em dois grandes grupos:
Restos e Vestígios.
Restos: na maioria das vezes, consistem nas
partes mais resistentes dos
organismos, tais como conchas, ossos e
dentes, denominadas partes duras. Com a
evolução dos conhecimentos, tem-se
descoberto, no registro fossilífero, muitas
tem contribuído para um melhor conhecimento
da anatomia e fisiologia dos
organismos fósseis (CASSAB, 2004).
As partes duras, devido à sua natureza, têm
mais chances de se fossilizarem. Sua
composição pode ser de sílica (SiO2),
bastante resistente às intempéries, como as
espículas de algumas esponjas; de carbonato
de cálcio (CaCO3) sob a forma de calcita
ou aragonita, das quais são constituídas as
placas esqueléticas de equinodermas e
conchas de moluscos; de quitina, um
polissacarídeo complexo, menos durável do que a
maioria dos esqueletos minerais e que compõe
o exoesqueleto dos insetos. Mesmo nas
rochas mais antigas, são encontradas muitas
partes duras que se conservaram sem
alterações na sua composição química
original. Algumas conchas de moluscos ainda
apresentavam traços de sua cor original e com
o nacarado perfeito. Devido ao alto grau
de intemperismo que atua nas rochas, essas
ocorrências no Brasil são raras, mas foram
encontradas conchas de gastrópodes cretáceos
da bacia do Sergipe que apresentam a
tais como:
-CARBONIZAÇÃO
OU INCARBONIZAÇÃO:
é um processo onde ocorre a perda
gradual dos elementos voláteis da matéria
orgânica ( oxigênio, nitrogênio e
hidrogênio), onde estes são liberados,
ficando apenas uma pelicula de carbono.
Esse tipo de fossilização ocorre com maior
freqüência nas estruturas constituídas
por lignina, celulose, quitina e queratina.
Apesar das alterações ocorridas na
composição química original, muitas vezes a
microestrutura fica preservada,
permitindo o estudo da anatomia dos vegetais
fosseis.
-INCRUSTAÇÃO: as substancias transportadas pela água cristalizaram-se
na
superfície da estrutura, revestindo-a por
completo, preservando asssim a parte
dura. Esse é o processo de fossilização que
ocorre geralmente com organismos
mortos em ou transportados para cavernas. Os
animais morrem, a parte orgânica
desaparece e então os ossos são incrustados
de carbonato de cálcio. Além da
calcita, outras substancias podem participar
desse processo, como a pirita e a
sílica.
-PERMINERALIZAÇÃO: é um tipo de
fossilização bastante freqüente. Ocorre
quando um mineral preenche os poros,
canículas ou cavidades existentes no
organismo. Os ossos e troncos de árvores são
bastante porosos e bastante
suscetíveis a essa forma de preservação. As
substancias minerais, como o
carbonato de cálcio e a sílica, que são
capazes de serem carreadas pela água,
penetram nas cavidades lentamente, permitindo
muitas vezes que a estrutura
original seja preservada.
-SUBSTITUIÇÃO: é um processo de
fossilização que ocorre quando, por
exemplo, o carbonato de cálcio que constitui
as conchas é substituída por sílica,
pirita ou limonita, e até mesmo por um novo
carbonato de cálcio. Nesses casos, os
fosseis são replicas das conchas primitivas.
Quando esse processo é muito lento,
detalhes das estruturas dos tecidos podem
ficar preservados.
-RECRISTALIZAÇÃO:
ocorre quando há modificações na estrutura cristalina do
mineral original, e a composição química
permanece a mesma. Um exemplo é a
conversão da aragonita das conchas de
moluscos em calcita; a mudança no
arranjo cristalino da calcita, de micro para
macrocristalina; da opala, amorfa, para
calcedônia, criptocristalina. Sempre que
ocorre recristalização, há a destruição das
microestruturas (CASSAB, 2004).
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