sábado, 6 de outubro de 2012
Concluão
É inevitável a importância de reconhecermos e entendermos o passado do planeta terra, pois é
dessa forma que passamos a compreender as mudanças mutáveis de nossa era.
Ao longo dos anos a atmosfera terrestre passou por inúmeras mudanças, essas datadas e
denominadas por períodos que recebem suas distinções através de características. Existindo sobre
essas características diversas teorias, como a Teoria da Deriva Continental, inicialmente não muito
aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica, no entanto, ganhou espaço, e esta é hoje uma
das teorias que melhor explica algumas semelhanças encontradas entre os continentes. Algumas
teorias também se relacionam aos dinossauros, semelhanças cranianas de hominídeos e até a de
imigração de culturas e suas posteriores formações ao longo dos tempos. Além das mudanças
ambientais sofridas, é de grande valia observar a evolução do ser humano e das demais espécies,
como a sua posição filogenética e as suas variações até as atuais evoluções.
Hoje fazemos uso de materiais decompostos, como por exemplo a indústria do petróleo, e ainda
conseguimos, mediante esses vestígios entendermos o quão rumo essas variações deram, para que
com essas abruptas evoluções a civilização chegasse ao status de Humana.
Componentes:
Ainara Barbosa*
Marcelo Oliveira*
Noel Inácio
Rayssa Caroline
Sara Máximo*
Obs: os nomes marcados com '*' apresentaram o trabalho em sala de aula.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Peiropólis
Nenhum outro lugar no Brasil forneceu mais restos de dinossauros do que Peirópolis, distrito localizado a 20 km de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Essa região se destaca não só pela quantidade, mas sobretudo pela qualidade dos fósseis ali encontrados. Invariavelmente, os exemplares possuem uma coloração esbranquiçada e estão preservados com pouca ou nenhuma distorção, ao contrário dos restos encontrados em outras localidades.
Os dinossauros de Peirópolis são conhecidos há bastante tempo.
Mas não só titanossauros foram encontrados em Peirópolis. Restos de moluscos (bivalves), tartarugas, peixes, crocodilomorfos, um sapo e um lagarto também fazem parte da biodiversidade que existia naquela região há 80 milhões de anos. Ovos também foram encontrados, tanto de titanossauros como de dinossauros terópodes – estes últimos durante a escavação de um poço no quintal da casa de Langerton Neves da Cunha, um grande colaborador de Price e Diogenes.
Definições de Peirópolis
-É um pequeno bairro a 19 km da Cidade de Uberaba, no estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil;
-É um local de importantes descobertas paleontológicas brasileiras;
-Possui uma das maiores coleções de fósseis de dinossauros do país;
-O nome Peirópolis (1924), é uma homenagem ao espanhol Frederico Peiró, que extraia calcário no início do Século XX, na região, daí para a descoberta dos dinossauros foi um pulo;
-O calcário é uma rocha sedimentar muito importante para a paleontologia, pois nela são encontrados quase todos os fósseis;
-As primeiras descobertas ocorreram em meados de 1940 com pesquisas realizadas pelo paleontólogo Llewllyn Ivor Price, onde diversos artigos foram publicados no Brasil e no exterior;
-Na entrada do Centro de Pesquisas está uma réplica do Titanossauro;
-Entre os achados está o “terrível crocodilo de Uberaba” o Uberabasuchus terrificus, que viveu a 70 milhões de anos, sendo um dos maiores predadores do Cretáceo;
-Outro animal encontrado é a maniraptora, uma dinoave, diferente de todos os dinossauros encontrados no Brasil e na América do Sul. Com até 2 metros de comprimento e com 80 Kg;
-Também foi encontrado o fóssil de uma tartaruga de 70 milhões de anos;
-Lá estão ovos inteiros de dinossauros, também sendo os únicos do Brasil;
-Em Peirópolis está o Museu do Dinossauro e ta,bém o Centro de Pesquisas Paleontológicas e Sítio Arqueológico, sendo uma referência internacional de Pesquisa Científica.
Evolução humana
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
A vida na história geológica: Pangéia.
No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego “toda a Terra”, e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego “toda a Terra”, e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
Pangéia (Baseado na teoria do meteorologista alemão Alfred Wegener):
Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
Mapa mundi atual:
Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizada pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener , tornando-se a mais aceita.
TIPOS DE FOSSILIZAÇÃO
Os fosseis podem se preservar de diferentes modos, dependendo dos fatores e das
substancias químicas que atuaram após a morte
do organismo. Podem-se reunir os tipos
de fossilização em dois grandes grupos:
Restos e Vestígios.
Restos: na maioria das vezes, consistem nas
partes mais resistentes dos
organismos, tais como conchas, ossos e
dentes, denominadas partes duras. Com a
evolução dos conhecimentos, tem-se
descoberto, no registro fossilífero, muitas
tem contribuído para um melhor conhecimento
da anatomia e fisiologia dos
organismos fósseis (CASSAB, 2004).
As partes duras, devido à sua natureza, têm
mais chances de se fossilizarem. Sua
composição pode ser de sílica (SiO2),
bastante resistente às intempéries, como as
espículas de algumas esponjas; de carbonato
de cálcio (CaCO3) sob a forma de calcita
ou aragonita, das quais são constituídas as
placas esqueléticas de equinodermas e
conchas de moluscos; de quitina, um
polissacarídeo complexo, menos durável do que a
maioria dos esqueletos minerais e que compõe
o exoesqueleto dos insetos. Mesmo nas
rochas mais antigas, são encontradas muitas
partes duras que se conservaram sem
alterações na sua composição química
original. Algumas conchas de moluscos ainda
apresentavam traços de sua cor original e com
o nacarado perfeito. Devido ao alto grau
de intemperismo que atua nas rochas, essas
ocorrências no Brasil são raras, mas foram
encontradas conchas de gastrópodes cretáceos
da bacia do Sergipe que apresentam a
tais como:
-CARBONIZAÇÃO
OU INCARBONIZAÇÃO:
é um processo onde ocorre a perda
gradual dos elementos voláteis da matéria
orgânica ( oxigênio, nitrogênio e
hidrogênio), onde estes são liberados,
ficando apenas uma pelicula de carbono.
Esse tipo de fossilização ocorre com maior
freqüência nas estruturas constituídas
por lignina, celulose, quitina e queratina.
Apesar das alterações ocorridas na
composição química original, muitas vezes a
microestrutura fica preservada,
permitindo o estudo da anatomia dos vegetais
fosseis.
-INCRUSTAÇÃO: as substancias transportadas pela água cristalizaram-se
na
superfície da estrutura, revestindo-a por
completo, preservando asssim a parte
dura. Esse é o processo de fossilização que
ocorre geralmente com organismos
mortos em ou transportados para cavernas. Os
animais morrem, a parte orgânica
desaparece e então os ossos são incrustados
de carbonato de cálcio. Além da
calcita, outras substancias podem participar
desse processo, como a pirita e a
sílica.
-PERMINERALIZAÇÃO: é um tipo de
fossilização bastante freqüente. Ocorre
quando um mineral preenche os poros,
canículas ou cavidades existentes no
organismo. Os ossos e troncos de árvores são
bastante porosos e bastante
suscetíveis a essa forma de preservação. As
substancias minerais, como o
carbonato de cálcio e a sílica, que são
capazes de serem carreadas pela água,
penetram nas cavidades lentamente, permitindo
muitas vezes que a estrutura
original seja preservada.
-SUBSTITUIÇÃO: é um processo de
fossilização que ocorre quando, por
exemplo, o carbonato de cálcio que constitui
as conchas é substituída por sílica,
pirita ou limonita, e até mesmo por um novo
carbonato de cálcio. Nesses casos, os
fosseis são replicas das conchas primitivas.
Quando esse processo é muito lento,
detalhes das estruturas dos tecidos podem
ficar preservados.
-RECRISTALIZAÇÃO:
ocorre quando há modificações na estrutura cristalina do
mineral original, e a composição química
permanece a mesma. Um exemplo é a
conversão da aragonita das conchas de
moluscos em calcita; a mudança no
arranjo cristalino da calcita, de micro para
macrocristalina; da opala, amorfa, para
calcedônia, criptocristalina. Sempre que
ocorre recristalização, há a destruição das
microestruturas (CASSAB, 2004).
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Medusa Van Allen
Quando nasceu em 19 de março de 1908, Medusa Van Allen,
parecia uma criança normal. Mas com o passar do tempo sua mãe começou a achar
estranho o fato de seu corpo sempre permanecer como o do dia que tinha nascido.
A partir daí ela passou por um calvário à busca de médicos para saber o que a
filha tinha. Nunca descobriram qual era asua doença.
Com a aparência bizarra acabou sendo mais uma atração,
"Pequena Miss Sunshine", dos circos Ripley de Ohio, estado onde
nasceu e morava. Ela cantava, dublava e recitava poemas.
No final da década de 40, Medusa –este era realmente seu
verdadeiro nome– já havia conseguido economizar uma razoável quantia em
dinheiro, que utilizou para a contratação de professores particulares, quando
aprendeu Economia e resolveu investir nesta área tendo um resultado
satisfatório como empreendedora.
Conclusão
O trabalho de biologia desse bimestre, orientado pela professora
Leônia, é um portfólio, que trata sobre assuntos abordados em sala de aula. Para a execução desse trabalho, utilizei a ferramenta
Blogger do Google, assim criando uma página na web (blog) para postar os temas
indicados pela professora.
Nesse trabalho abordei vários temas através de pesquisas
feitas em diversas fontes na web e em livros. Fazendo essas pesquisas descobri
a facilidade de encontrar informações (textos, imagens etc.) sobre diversos
assuntos. Dentre os temas abordados nesse portfólio posso citar
algumas síndromes: de Klinefelter, de Rett, de Turner, de Warkany, de Spoan, de
Marfan entre outras. Também posso citar algumas doenças: de Alzheimer, de
Parkinson, de Hemofilia, de Talassemia entre outras.
O blog contém características, imagens e detalhes, de
doenças, síndromes e alguns casos de "aberração genética". Com esse
portifólio consegui adquirir novos conhecimentos e descobrir informações que
nunca pensei que existissem. Agradeço a professora Leônia por ter tido essa
ideia de criar o portifólio, pois ele me interagir com os mais diversificado
assuntos da biologia e do mundo.
Esse trabalho foi de fundamental importância para o meu
aprendizado sobre assuntos que é de interesse a qualquer uma pessoa, como diz a seguinte frase:
"É importante a vontade de aprimorar o conhecimento: Tudo é motivo para
aprendizagem e crescimento. Nunca perca a curiosidade e a vontade de progredir,
independente de sua idade." Perfect Liberty
Clonagem de Organismos
segundo o wikipédia Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais. É
um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias
geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo – micro-organismo,vegetal ou
animal.
A reprodução assexuada é um método próprio dos organismos
constituídos por uma única ou por um escasso número de células, por via de
regra absolutamente dependentes do meio onde vivem e muito vulneráveis às suas
modificações.
Clonagem em biologia é o processo de produção das populações
de indivíduos geneticamente idênticos, que ocorre na natureza quando
organismos, tais como bactérias, insetos e plantas reproduzirem assexuadamente.
Clonagem em biotecnologia refere-se aos processos usados para criar cópias de
fragmentos de DNA (Clonagem molecular), células (Clonagem Celular), ou
organismos. Mas genericamente, o termo refere-se à produção de várias cópias de
um produto, tais como os meios digitais ou de software.
A clonagem é natural em todos os seres originados a partir
de reprodução assexuada (ou seja, na qual não há participação de células
sexuais), como é o caso das bactérias, dos seres unicelulares e mesmo da relva
de jardim. A clonagem natural também pode ocorrer em mamíferos, como no tatu e
nos gémeos univitelinos. Nos dois casos, embora haja reprodução sexuada na
formação do ovo, os descendentes idênticos têm origem a partir de um processo
assexuado de divisão celular. Os indivíduos resultantes da clonagem têm,
geralmente, o mesmo genótipo, isto é, o mesmo gene, ou patrimônio genético.
A terapia génica baseia-se na capacidade de isolar e clonar genes específicos. Esta técnica, para além de permitir a substituição de proteínas não funcionais ou inexistentes, permite travar disturbios genéticos administrando genes funcionais para substituição dos defeituosos. Também pode ser ultilizada para reparar genes defeituosos por meio de uma mutação reversa selectiva, devolvendo-lhes as suas funções normais e alterar a sua regulação.
Durante o processo da terapia génica o gene defeituoso deve ser identificado e uma cópia deve ser clonada. O gene correcto deve ser adequadamente administrado no paciente, mais precisamente no tecido específico e por fim é expresso nas células. Pode executar-se in vivo (no organismo) ou ex vivo (fora do organismo). A chegada do DNA à célula alvo é possibilitada pelos vectores, que o transportam e protegem. Estes tanto podem ser virais como não virais.
Enzimas de Restrição
As enzimas de restrição ou endonucleases de restrição como também são conhecidas, são enzimas que cortam a molécula de DNA através do reconhecimento de seqüências nucleotídicas específicas.
Tipos de enzimas de restrição
Existem três tipos de enzimas de restrição: I, II ou III. A maioria das enzimas utilizadas hoje em dia são do tipo II, que têm o modo de acção mais simples. Estas enzimas são nucleases, e como cortam numa posição interna da cadeia de DNA, ao invés de iniciar a sua degradação a partir de uma das pontas, são chamadas endonucleases. Assim, a designação mais correcta destas enzimas éendonucleases de restrição do tipo II, embora muitas vezes sejam simplesmente designadas como enzimas de restrição
São enzimas produzidas normalmente por bactérias e que possuem a propriedade de defendê-las de vírus invasores. Essas substâncias “picotam” a molécula de DNA sempre em determinados pontos, levando a produção de fragmentos contendo pontas adesivas, que podem se ligar a outras pontas de moléculas de DNA que tenham sido cortadas com a mesma enzima. Em Engenharia Genética, a obtenção dos fragmentos de DNA serve para criar, in vitro (em tubo de ensaio ou no laboratório), novas moléculas, recortando e colando vários pedaços de informações.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/enzimasderestricao.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima_de_restri%C3%A7%C3%A3o
Organismos Geneticamente Modificados
Segundo a Wikipedia OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc. OGMs possuem alteração em trecho(s) do genoma realizadas através da tecnologia do DNA recombinanteou engenharia genética.
Na maior parte das vezes que se fala em Organismos Geneticamente Modificados, estes são organismos transgênicos. OGMs e transgênicos não são sinônimos: todo transgênico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todo OGM é um transgênico.
Um transgênico é um organismo que possui uma sequência de DNA, ou parte do DNA de outro organismo, pode até ser de uma espécie diferente. Enquanto um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente, mas que não recebeu nenhuma região de outro organismo. Por exemplo, umabactéria pode ser modificada para expressar um gene bem mais vezes. Isso não quer dizer que ela seja uma bactéria transgênica, mas apenas um OGM, já que não foi necessário inserir material externo. Sempre que você insere um DNA exógeno em um organismo esse passa a ser transgênico. Podem haver vantagens e desvantagens.
OGM é, segundo o art. 3º, inciso V, da Lei Federal brasileira nº 11.105, de 24 de março de 2005, organismo cujo material genético (DNA/RNA) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética, excluídos desta classificação aqueles organismos "resultantes de técnicas que impliquem a introdução direta, num organismo, de material hereditário, desde que não envolvam a utilização de moléculas de DNA/RNA recombinante ou OGM, tais como: fecundação in vitro, conjugação, transdução, transformação, indução poliplóide e qualquer outro processo natural.
Pontos negativos dos alimentos transgênicos
- Aumento das reações alérgicas;
- As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;
- Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;
- Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.
Alguns países que cultivam alimentos transgênicos
Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
União Europeia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão.
http://www.algosobre.com.br/biologia/alimentos-transgenicos.html
Enzimas de Restrição
As enzimas de restrição ou endonucleases de restrição como também são conhecidas, são enzimas que cortam a molécula
de DNA através do
reconhecimento de seqüências nucleotídicas específicas.
Tipos de enzimas de restrição
Existem três tipos de enzimas de restrição: I, II
ou III. A maioria das enzimas utilizadas hoje em dia são do tipo II, que têm o
modo de acção mais simples. Estas enzimas são nucleases, e como cortam numa posição interna da cadeia de
DNA, ao invés de iniciar a sua degradação a partir de uma das pontas, são
chamadas endonucleases. Assim, a designação mais
correcta destas enzimas éendonucleases de restrição do tipo II, embora muitas vezes
sejam simplesmente designadas como enzimas de restrição
São enzimas produzidas normalmente por bactérias e que possuem a
propriedade de defendê-las de vírus invasores. Essas substâncias “picotam” a
molécula de DNA sempre em determinados pontos, levando a produção de fragmentos
contendo pontas adesivas, que podem se ligar a outras pontas de moléculas
de DNA que tenham sido cortadas com a mesma enzima. Em Engenharia
Genética, a obtenção dos fragmentos de DNA serve para criar, in vitro (em
tubo de ensaio ou no laboratório), novas moléculas, recortando e colando
vários pedaços de informações.
Frank Lentini
Frank lentini
Não vá pensar maldades, Frank Lentini tinha literalmente 3 pernas. Ele nasceu em 1889 em Siracusa (Sicília) em uma família com onze filhos. Foi levado por sua tia, ainda bebê, para uma orfanato de inválidos, depois que seus pais recusaram-se a reconhecê-lo como filho.
Lentini nasceu com três pernas, dois órgãos genitais e um pé no joelho da terceira perna. Assim, no total, ele tinha três pernas, quatro pés, dezesseis dedos dos pés, e dois órgãos genitais funcionais que eram tudo o que restou de um gêmeo parasita.
Os médicos decidiram pela não remoção dos órgãos pois poderia resultar em paralisia e até a morte. Quando tinha nove anos de idade Frank deixou o orfanato de crianças inválidas na qual viveu certo período e foi levado para os EUA para ser exibido em circos de aberrações.
Trabalhou no Ringling Brothers Circus fazendo um espetáculo de
grande sucesso chamado "O
Jogador de Futebol de Três Pernas". O que mais atraia o público era a
maneira desengonçada de Frank ao se locomover com a bola, devido à diferença de
comprimento entre suas três pernas.
Apesar das adversidades, Frank nunca foi uma pessoa ressentida com sua deformidade, ele se mostrava orgulhoso por sua terceira perna e via nessa condição uma vantagem e não uma infelicidade. Estranhamente a única coisa que o incomodava em seu corpo era um dedo polegar extra que apareceu em um joelho de uma de suas pernas, Frank sempre procurou esconder esse dedão.
Em 1930 Frank Lentini se tornou oficialmente um cidadão americano, nessa mesma década conheceu Thereza Murray, paixão fulminante que terminou em casmento que gerou quatro filhos.
Foi reconhecido como um exímio jogador e conseguiu ganhar algum dinheiro com suas apresentações para os atletas das ligas de futebol. Seus filhos o descreveram como um pai presente, atencioso e muito amoroso, mas que no fundo sempre carregou certa tristeza por ter sido um dia rejeitado por seus próprios pais.
Lentini morreu na sua casa em Jacksonville, Flórida no dia 22 de setembro de 1966.
Apesar das adversidades, Frank nunca foi uma pessoa ressentida com sua deformidade, ele se mostrava orgulhoso por sua terceira perna e via nessa condição uma vantagem e não uma infelicidade. Estranhamente a única coisa que o incomodava em seu corpo era um dedo polegar extra que apareceu em um joelho de uma de suas pernas, Frank sempre procurou esconder esse dedão.
Em 1930 Frank Lentini se tornou oficialmente um cidadão americano, nessa mesma década conheceu Thereza Murray, paixão fulminante que terminou em casmento que gerou quatro filhos.
Foi reconhecido como um exímio jogador e conseguiu ganhar algum dinheiro com suas apresentações para os atletas das ligas de futebol. Seus filhos o descreveram como um pai presente, atencioso e muito amoroso, mas que no fundo sempre carregou certa tristeza por ter sido um dia rejeitado por seus próprios pais.
Lentini morreu na sua casa em Jacksonville, Flórida no dia 22 de setembro de 1966.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
DOENÇAS GENÉTICAS
TAY-SCHACS
A doença de
Tay-sachs é uma enfermidade causada
pela disfunção dos lisossomos, organelas responsáveis pela digestão celular.
Resulta de um defeito na hexosaminidase A, enzima que catalisa uma das etapas
da digestão intracelular de um lipídio abundante nas
membranas das células nervosas, o gangliosídio.
Trata-se de uma doença oriunda
de uma herança autossômica recessiva, ou seja, o indivíduo só desenvolve a
doença quando herdar os genes defeituosos tanto do pai quanto da mãe. Aqueles que recebem os genes recessivos de apenas um dos
genitores não desenvolvem a doença, mas são portadores de genes mutados, e caso
tenha filhos com outro portador, os filhos terão a doença de Tay-sachs.
SINTOMAS
Os sintomas da doença começam
a se manifestar ainda no primeiro ano de vida do indivíduo. Por ser uma doença
neurodegenerativa, a criança tem seu sistema nervoso
bastante comprometido, principalmente no que concerne àcapacidade psicomotora. Um dos sinais mais
característicos da doença de Tay-Sachs é o aparecimento de uma mancha vermelha
no olho, seguida de cegueira, surdez, incapacidade de engolir, atrofia dos
músculos e paralisia. Em alguns casos, essa mancha pode não aparecer no início
do quadro, o que não descarta o diagnóstico da doença, visto que ela pode
surgir posteriormente.
Por volta dos dois anos de
idade, a criança já apresenta sinais de demência, que consiste numa perda das capacidadescognitivas, tais como percepção, atenção,
linguagem, memória, raciocínio, pensamento, imaginação. As células nervosas dos
portadores da doença incham devido ao acúmulo de gangliosídios não digeridos,
provocando um aumento expressivo do crânio. A doença evolui irreversivelmente
ao óbito do indivíduo, que se dá, geralmente, até os 5 anos de vida.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da doença de
Tay-Sachs é dado por meio de um teste laboratorial, em que são determinados os
níveis de hexosaminadase A no sangue. Os portadores da enfermidade apresentam
uma significativa redução da quantidade e da atividade da enzima. Os sinais
clínicos e o histórico familiar muito contribuem para o diagnóstico.
TRATAMENTO/CURA
Não existe cura para a doença
de Tay-Sachs, e sim tratamentos e medidas paliativas para os sintomas. Os
portadores da doença, em geral, fazem uso de medicamentos anticonvulsionantes,
que diminuem as crises de convulsões. O transplante de medula óssea pode ser
indicado, pois a introdução de células sadias no organismo acarretará na
produção de enzimas totalmente ativas. É possível, também que o indivíduo passe
por uma terapia gênica, ou geneterapia, em que novos genes serão inseridos nas
células somáticas, que passarão a produzir a enzima em quantidades suficientes.
Embora promissora, a geneterapia é ainda é um tratamento em pesquisa.
PARKINSON
A doença de Parkinson tem este nome em homenagem a quem a descreveu pela
primeira vez, em 1817: o médico inglês James Parkinson. Ela, apesar de sua
origem neurológica e característica degenerativa, não afeta a capacidade intelectual. Altera,
principalmente, o sistema motor causando tremores que ocorrem na maior parte do tempo em
momentos de repouso. Estes se acentuam quando o indivíduo está nervoso e
desaparecem durante o sono. Rigidez muscular,
diminuição da mobilidade, desequilíbrio, alterações na fala e escrita e acúmulo
de saliva nos cantos da boca também
podem ser notados.
SINTOMAS
Os primeiros sintomas podem passar despercebidos no início e incluem: sensação de cansaço, alterações na grafia, isolamento sem motivo claro, dores musculares, piscar de olhos com frequência reduzida, movimentos mais lentos e fala menos articulada. Podem ocorrer leves tremores, geralmente de apenas um lado do corpo, e a face se torna mais rígida.
SINTOMAS
Os primeiros sintomas podem passar despercebidos no início e incluem: sensação de cansaço, alterações na grafia, isolamento sem motivo claro, dores musculares, piscar de olhos com frequência reduzida, movimentos mais lentos e fala menos articulada. Podem ocorrer leves tremores, geralmente de apenas um lado do corpo, e a face se torna mais rígida.
Sua causa não é bem conhecida, mas sabe-se que pessoas que têm ou tiveram encefalite, hidrocefalia, traumatismos cranianos ou encefálicos ou intoxicação por monóxido de carbono ou manganês são mais predispostos a tê-la.
Ocorre nas mesmas proporções em ambos os sexos, mas geralmente em pessoas com cinquenta anos de idade ou mais: dois a cada cem idosos com mais de 65 anos a possuem. Sabe-se que seus sintomas ocorrem em razão da diminuição da secreção de dopamina, devido à perda de neurônios na área em que ela é produzida.
TRATAMENTO
É uma doença incurável, mas que pode ser tratada e controlada, buscando corrigir a diminuição da dopamina, com seções de fisioterapia associadas. Psicoterapia e fonoaudiologia podem auxiliar no controle dos sintomas. Cirurgias, em alguns casos, podem ser necessárias. Marca-passos cerebrais têm apresentado resultados muito bons.
Depressão, distúrbios do sono e cognitivos, dificuldades urinárias, tonturas, dores musculares, câimbras, intestino preso e osteoporose podem estar associados.
11 de abril é o Dia Nacional da Doença de Parkinson!
ADRENOLEUCODISTROFIA
A adrenoleucodistrofia (ALD), é uma enfermidade de origem genética, rara,
englobada dentro do grupo das leucodistrofias, responsável por afetar o cromossomo
X, sendo esta uma herança ligada ao sexo de caráter recessivo transmitida
pelas mulheres portadoras e que acomete quase que exclusivamente
os homens.
Esta doença caracteriza-se por
uma alteração do metabolismo dos peroxissomos, resultando em um acúmulo de
ácidos graxos de cadeia altamente longa (AGCML) formados por 24 a 26 átomos de
carbono no organismo, especialmente no cérebro e nas glândulas adrenais (também chamada de supra-renais). Este
acúmulo está relacionado ao processo de desmielinização dos axônios acometendo
as transmissões dos impulsos nervosos e a insuficiência adrenal.
Existem diferentes formas da
doença, que são:
Neonatal: este tipo
manifesta-se nos primeiros meses de vida. Os genes afetados responsáveis pela forma neonatal da
ALD, não se localizam no cromossomo Y, ou seja, afeta tanto indivíduos do sexo
masculino quanto do feminino. Neste caso, os portadores apresentam um tempo de
sobrevida de 5 anos. O quadro caracteriza-se por retardo, disfunção adrenal,
deterioração neurológica, degeneração da retina, convulsões, hipertrofia
hepática, anomalias faciais e musculatura fraca.
Clássica ou infantil:
esta é a forma mais grave da ALD, sendo apresentada por aproximadamente 35% dos
portadores da doença. Manifesta-se entre os 4 a 10 anos de idade, sendo que o
tempo de sobrevida gira ao redor dos 10 anos. A sintomatologia apresentada por
esses pacientes são: problemas de percepção; disfunção adrenal; perda de
memória, da visão, da audição, da fala; problemas nos movimentos de marcha;
demência severa.
Adulta: esta forma é mais
leva do que a clássica, manifestando-se no início da adolescência ou no início
da idade adulta. Este tipo apresenta sobrevida de décadas. O quadro clínica
caracteriza-se por dificuldade de deambulação, disfunção adrenal, impotência,
incontinência urinária e deterioração neurológica.
ALD em mulheres: embora esta
doença manifeste-se especialmente nos homens, mulheres portadoras também podem
apresentar uma forma leve de ALD, apresentando sintomas como ataxia, fraqueza
ou paralisia das pernas.
TRATAMENTOS
Os tratamentos para esta
afecção são complicados ou ineficientes para sua cura completa. O mais conhecido é o azeite de Lorenzo, que foi desenvolvido
pelo pai de um menino portador da doença, história que foi retratada no filme
“Lorenzo’s Oil” (O óleo de Lorenzo). Esta terapia consiste em introduzir na
dieta dos pacientes um composto de azeites. Existe também a opção do
transplante de medula óssea, sendo este ainda o mais eficaz.
ALZHEIMER
O Mal
de Alzheimer, Doença de
Alzheimer (DA) ou
simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O
tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os
sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e
qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em
1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer,
de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em
pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo cerca de duas vezes
mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70
anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos
70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.
SINTOMAS
Cada paciente de Alzheimer
sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o
sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os
primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse.
Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma
série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença vão
aparecendo novos sintomas como confusão mental,
irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda
de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes
de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um
período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e
assintomático durante anos
QUATRO FASES
DO MAL DE ALZHEIMER
Primeira fase dos sintomas
Os primeiros
sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento natural
ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas
deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de
Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória de curto
prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente);
o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no
pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória
semântica. Nessa fase pode ainda ser notadaapatia,
como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de
tempo e espaço. A pessoa não sabe onde está nem em que ano está, em que mês ou
que dia. Quanto mais cedo os sintomas forem percebidos mais eficaz é o
tratamento e melhor o prognóstico.
Segunda fase (demência inicial)
Com o passar dos
anos, conforme os neurônios morrem e a quantidade de neurotransmissores diminuem, aumenta a dificuldade em
reconhecer e identificar objectos (agnosia) e na execução de movimentos (apraxia).
A memória do
paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a
memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não
são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem
implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala,
que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda
consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao
efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a
dificuldades de coordenação.
Terceira fase
A degeneração
progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente
devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o
paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer
as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória
pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A
memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se
agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e
instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de
agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes
desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode
aparecer.
Quarta fase (terminal)
Durante a última
fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas
que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a
palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda
da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais
emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia
extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por
não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa
muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de
ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a
morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator
externo (pneumonia, por exemplo).
HEMOFILIA
A hemofilia é uma doença genético-hereditária que tem como
principal característica o retardo no tempo de coagulação do sangue.
É causada por uma anormalidade
em algum dos 14 fatores de coagulação do sangue que não trabalha de maneira
adequada. Como esses 14 fatores trabalham em conjunto no processo de coagulação
do sangue, quando um deles falha, compromete todo o processo.
Existem dois tipos de
hemofilia, a hemofilia tipo A e a tipo B. A doença pode ainda ser
classificada como grave, moderada ou leve, sendo que os casos de hemofilia leve
normalmente são diagnosticados apenas na fase adulta.
A hemofilia tipo A é a mais comum, e é causada pela deficiência no
fator VIII de coagulação. A hemofilia
tipo B é causada por uma deficiência no fator IX.
A doença é hereditária,
transmitida através dos cromossomos sexuais XX. Quando a mulher é a portadora,
transmite para os filhos homens, que normalmente desenvolvem a doença. Já os
homens só transmitem a doença para as filhas mulheres, que normalmente são
portadoras da hemofilia sem manifestar a doença. Porém, poderão transmitir a
doença a um filho do sexo masculino, no qual a doença se manifestará.
SINTOMAS
Os sintomas da hemofilia
variam de acordo com a classificação da doença. Nos casos leves, hemorragias
podem acontecer em extrações de dentes, cirurgias e traumas. Já nos casos
graves e moderados, os sintomas podem ser:febre,
dor forte, manchas roxas (equimoses), causados por sangramentos intramusculares
ou intra-articulares que podem provocar lesões ósseas. Cotovelos, joelhos e
tornozelos são as articulações mais comprometidas.
TRATAMENTO
A princípio, o tratamento
era baseado em constantes transfusões de sangue. Atualmente, o paciente recebe
apenas o fator anti-hemofílico, seja o fator VIII ou o fator IX. O objetivo do
tratamento é alcançar níveis suficientes do fator deficitário para evitar as
hemorragias.
TALASSEMIA
A talassemia
(palavra oriunda do grego thalassa=mar; haemas=sangue),
também conhecida como anemia de Cooley(primeiro
médico que descreveu a doença em 1925), é uma doença hereditária autossômica
recessiva que acomete o sangue.
Caracteriza-se por uma anemia leve
ou severa, decorrente da hemoglobina reduzida e menor quantidade de eritrócitos(células
vermelhas) do que o normal. Em indivíduos portadores da talassemia, os genes
que codificam a hemoglobina(proteína dos eritrócitos que carregam o oxigênio)
estão faltando ou são diferentes.
Existem dois tipos de
talassemia:
- α-talassemia: quando o defeito genético está
na cadeia α da hemoglobina.
- β-talassemia: quando o defeito genético está
na cadeia β da hemoglobina.
Esse defeito genético tem
maior prevalência em populações do sudoeste da Ásia e China (α-talassemia), e
também, Grécia e Itália (β-talassemia). Por predominar em populações que vivem
em torno do Mediterrâneo recebem também o nome de anemia do
Mediterrâneo.
Por ser uma doença
hereditária, é transmitida de geração para geração. O quadro clínico
apresentado por indivíduos portadores desses genes é muito variável, dependendo
da carga genética, se homozigótica ou heterozigótica. Simplificadamente pode-se
dividir em dois quadros clínicos completamente distintos:
- Talassemias
maiores: esse quadro é mais raro, a anemia é severa, iniciando-se nos
primeiros meses de vida do indivíduo, acompanhada de icterícia,
deformidades ósseas e esplenomegalia.
- Talassemias
menores: há a presença de discreta anemia, com a qual o indivíduo pode
conviver normalmente, sendo que algumas vezes nem anemia existe.
DIAGNÓSTICO
Na talassemia menor, a
suspeita é levantada quando se realiza a investigação de uma discreta
anemia em um indivíduo. No caso da talassemia maior, o diagnóstico é feito já
nos primeiros meses de vida, em consequência da grave anemia. Em ambas as
formas, exames laboratoriais que estudam a hemoglobina sanguínea,
como a cromatografia da hemoglobina, em associação com as formas
da hemácia fazem o diagnóstico.
Na maioria das vezes, a
talassemia menor não necessita de tratamento. Entretanto, em certas situações,
como gravidez, recomenda-se a suplementação de ácido fólico na dieta. É importante evitar a ingestão de
sais de ferro, uma vez que a talassemia está associada a uma maior absorção de
ferro da dieta. Essa ingestão excessiva pode resultar em exacerbado acúmulo de
ferro.
TRATAMENTO
O tratamento da talassemia
maior é bem mais complicado. Inclui programa de transfusão sanguínea permanente, esplenectomia e uso de
quelantes para retirar excesso de ferro resultantes das inúmeras transfusões.
Quando o paciente dispõe de um doador de medula compatível, esse tipo de procedimento
pode ser indicado.
HIPOTIROIDISMO
Hipotiroidismo ou hipotireoidismo é a deficiência dos hormônios produzidos pela glândula tireoide; a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Essa condição provoca fadiga, sonolência, lentidão
muscular, aumento do peso corporal, diminuição da frequência
cardíaca e mixedema,
o desenvolvimento de aspecto edematoso em todo o corpo.
Há várias causas distintas para o
hipotiroidismo, sendo que a mais comum é a inflamação da glândula tireoide, que
danifica as células. A tiroidite
de Hashimoto também é uma causa importante. Outra causa comum é a
terapia com radiação na região do pescoço para tratar diversos tipos de câncer,
que pode danificar a glândula. A deficiência de iodo na dieta também pode causar hipotiroidismo,
porém sua prevalência tem diminuido em todo o mundo devido aos programas
governamentais de adição de iodo à alimentação (especialmente ao sal de
cozinha). Defeitos congênitos também causam hipotireoidismo; o hipotiroidismo é
uma complicação comum na Síndrome
de Down.
SINTOMAS
Adultos
Fala lenta e rouca, memória
prejudicada, reflexos lentos, pele seca, sensibilidade aumentada ao frio e
calor, obesidade e ganho de peso, depressão (especialmente grave em idosos), anemia, metabolismomuito lento, obstipação (prisão de ventre), fadiga,
falta de fôlego, necessidade de sono aumentada, perda de desejo sexual, dor em
articulações e músculos, palidez, irritabilidade, ciclos menstruais anormais,
infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol elevado. Perda da
auto-estima. Mau humor acentuado.
Crianças
Idade muito nova: vontade constante de
defecar, constipação, ronco, sono em
excesso. Fase em que começa a andar: abdome protuberante, pele seca, dentes
demorando a nascer. Depois de começar a andar: falta de crescimento normal,
estatura anormalmente pequena para a idade, inteligência abaixo do normal para
a idade.
A maioria dos neonatos tem aparência
normal ao nascimento e <10% são diagnosticados com base nas manifestacões
clínicas, que consistem em icterícia prolongada, problemas alimentares, hipotonia,macroglossia, atraso na
maturação óssea e hérnia
umbilical. É importante assinalar a ocorrência de lesão neurológica
permanente se o tratamento for tardio. Outras mal formações congênitas, particularmente
cardíacas, são quatro vezes mais comuns no hipotireoidismo congênito
GALACTOSEMIA
A galactosemia pode ser definida como uma exacerbada
concentração sanguínea do monossacarídeo galactose (aldohexose, epímera da
glicose em C-4), resultante de uma desordem no metabolismo gerado por deficiente
atividade enzimática ou função hepática alterada.Esta doença apresenta origem genética, condicionada por um gene autossômico recessivo. Pesquisas realizadas desde 1979 apontam que 1 entre 7.500 nascidos vivos apresentará alguma forma de galactosemia. Acredita-se também que 1 em cada 40 indivíduos carrega o gene defeituoso. A galactosemia clássica acomete 1 entre cada 60.000 nascidos vivos.
SINTOMAS
As
manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes galactosêmicos são vômito,
hepatomegalia (aumento do fígado), falhas renais, danos cerebrais, falhas
ovarianas, deficiência de aprendizagem e galactosuria.
O
aumento hepático ocorre devido ao acúmulo de galactitol nos hepatócitos,
resultando em aumento da pressão osmótica e conseqüente entrada de água nas
células, deixando-as hipertróficas.
Os
problemas oculares resultam de um acúmulo de produtos tóxicos que levam à
formação da catarata, podendo evoluir para perda de visão total.
Os
problemas neurológicos não estão correlacionados apenas com acúmulo de substâncias
tóxicas, apresentam causas mais complexas.
TIPOS
Galactosemia do Tipo 1: é a forma mais
comum e mais grave. É causada pela deficiência da galactose-1-P uridil
transferase (GALT). A ausência completa dessa enzima é denominada galactosemia
clássica, mais comumente conhecida apenas pelo termo “galactosemia”. Indivíduos
portadores dessa forma que não são tratados devidamente podem apresentar
problemas renais e hepáticos, catarata, problemas neurológicos e insuficiência
ovariana precoce.
Variante Duarte: atividade parcial da
GALT ocorre em diferentes variantes, sendo a Duarte a mais comum, na qual o
indivíduo apresenta um alelo Duarte e um alelo clássico, levando a uma
atividade enzimática correspondente a 25% da normal. Pacientes com dois alelos
Duarte possuem cerca de 50% de atividade enzimática normal.
Galactosemia do Tipo 2: neste tipo há
um defeito da enzima galactoquinase, o que resulta no acúmulo de galactose,
apresentando como características marcantes os problemas oculares.
Galactosemia do Tipo 3: este tipo é
causada pelo defeito da enzima uridil difosfo galactose-4-epimerase. Esta forma
é rara.
Outros tipos: existem tipos de
galactosemia que são benignos e assintomáticos.
TRATAMENTOO tratamento é feito por meio de um controle alimentar, evitando a ingestão de galactose e lactose na dieta. Como existem diversas formas de galactosemia, as restrições na dieta irão variar de acordo com cada tipo. Nos casos mais severos deve ser realizado um monitoramente multidisciplicar, objetivando minimizar as conseqüências da enfermidade.
FENILCETONURIA
A
fenilcetonúria (PKU) é uma doença rara na qual o bebê nasce sem a habilidade de
quebrar adequadamente um aminoácido chamado fenilalanina.
Causas
A
fenilcetonúria é hereditária, isto é, passa de pais para filhos. O pai e a mãe
devem passar o gene defeituoso para que o bebê tenha essa doença. Isso é
conhecido como traço recessivo autossômico.
Os
bebês com PKU não possuem uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase,
necessária para quebrar um aminoácido essencial denominado fenilalanina. Essa
substância é encontrada em alimentos que contêm proteínas.
Sem
essa enzima, os níveis de fenilalanina e de duas substâncias associadas a ela
crescem no organismo. Tais substâncias são prejudiciais ao sistema nervoso
central e causam dano cerebral.
Sintomas
de Fenilcetonúria
A fenilalanina atua na
produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele e do cabelo.
Portanto, bebês com essa doença geralmente posuem pele, cabelo e olhos mais
claros do que seus irmãos que não sofrem dessa doença.
Outros sintomas podem
incluir:
Atraso mental e das habilidades sociais
Tamanho da cabeça significantemente menor do normal
Hiperatividade
Movimentos incontroláveis de braços e pernas
Retardo mental
Convulsões
Erupções cutâneas
Tremores
Posicionamento incomum das mãos
Tratamento
de Fenilcetonúria
A PKU
é uma doença tratável. O tratamento consiste em uma dieta extremamente baixa em
fenilalanina, especialmente durante o crescimento da criança. A dieta deve ser
rigorosamente seguida. Isso demanda uma supervisão apurada de um nutricionista
ou de um médico, além da cooperação dos pais e da criança. Aqueles que mantêm a
dieta durante a vida adulta possuem saúde física e mental melhores. "Dieta
para sempre" tornou-se uma bandeira levantada pela maioria dos
especialistas. Isso é muito importante, principalmente antes da concepção e
durante a gestação. A fenilalanina é encontrada
significantemente em leite, ovos e outros alimentos comuns. Adoçantes com
aspartame também contém fenilalanina. Todos os produtos que contém aspartame
devem ser evitados.
Prevenção
Um
ensaio enzimático pode determinar se os pais carregam o gene da PKU. Exames de
amostras de vilosidades coriônicas podem ser realizados durante a gestação para
determinar se o feto tem PKU.
É
muito importante que mulheres com PKU sigam rigorosamente uma dieta de baixa
fenilalanina antes de engravidarem e durante a gestação, uma vez que o aumento
dessa substância vai prejudicar o desenvolvimento do feto, mesmo que ele não
tenha herdado o gene defeituoso.
TESTE DO PESINHO
É um exame laboratorial que detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento do bebê.
COMO É FEITO?
Coleta-se o sangue do bebê a partir de um furinho no calcanhar. Este sangue é recolhido em um papel filtro que irá para análise em laboratório.
Coleta-se o sangue do bebê a partir de um furinho no calcanhar. Este sangue é recolhido em um papel filtro que irá para análise em laboratório.
POR
QUE É FEITO NO CALCANHAR?
O calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos.
O calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos.
Quando deve ser feito?
Deve ser realizado nos primeiros dias após o nascimento do bebê e após o inicio da amamentação. Antes disso, o teste pode sofrer influência do metabolismo da mãe. O ideal é que o teste seja feito até o sétimo dia de vida.
Deve ser realizado nos primeiros dias após o nascimento do bebê e após o inicio da amamentação. Antes disso, o teste pode sofrer influência do metabolismo da mãe. O ideal é que o teste seja feito até o sétimo dia de vida.
Por que
o exame é importante?
Porque permite que se detectem doenças causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança, e que sejam tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
Porque permite que se detectem doenças causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança, e que sejam tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
Existe mais de um tipo de Teste do Pezinho?
Existem diferentes tipos de exames do pezinho. Hoje já existe uma versão ampliada onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem.
Existem diferentes tipos de exames do pezinho. Hoje já existe uma versão ampliada onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem.
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